sábado, 9 de julho de 2011

VIDA

A vida ensinou-me...


A dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração;
Sorrir às pessoas que não gostam de mim, Para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam;
Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade, para que eu possa acreditar que tudo vai mudar;
Calar-me para ouvir; aprender com meus erros. Afinal eu posso ser sempre melhor.
A lutar contra as injustiças; sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo.
A ser forte quando os que amo estão com problemas;
Ser carinhoso com todos que precisam do meu carinho;
Ouvir a todos que só precisam desabafar;
Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos;
Perdoar incondicionalmente, pois já precisei desse perdão;
Amar incondicionalmente, pois também preciso desse amor;
A alegrar a quem precisa;
A pedir perdão;
A sonhar acordado;
A acordar para a realidade (sempre que fosse necessário);
A aproveitar cada instante de felicidade;
A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar;
Ensinou-me a ter olhos para "ver e ouvir estrelas", embora nem sempre consiga entendê-las;
A ver o encanto do pôr-do-sol;
A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser;
A abrir minhas janelas para o amor;
A não temer o futuro;
Ensinou-me e continua a ensinar-me a aproveitar o presente, como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesmo tenha que lapidar, dando-lhe forma da maneira que eu escolher...

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009


Era uma vez um pai que atravessava um campo na companhia do seu filho quando de repente viu uma velha ferradura no chão.
Então, virou-se para o filho e disse-lhe: “- Meu filho, apanha essa ferradura.”
 Ao que o rapaz ripostou: “- para que hei-de eu apanhar esta ferradura velha que para nada serve??” e continuou caminho.
O velho pai vergou-se e guardou a ferradura no bolso. Ao chegar à cidade, vendeu a ferradura a um ferrador por 5 escudos e depois com o dinheiro comprou cerejas.
No caminho de volta, a sede e a fome já apertavam e o pai começou a comer cerejas… uma após outra, sob o olhar mudo e suplicante do filho.
Então, de quando em vez, deixava cair uma cereja que o filho se apressava a apanhar e meter na boca… e de novo repetia e o rapaz de novo a comia… e assim foi todo o caminho. Chegados próximo de casa, o pai olhou o filho nos olhos e disse:
“Meu filho, se tivesses apanhado a ferradura, uma única vez te terias vergado e terias então comido as cerejas; assim, evitaste vergar-te uma vez e passaste o caminho todo a vergar-te para comer as cerejas do chão!!"



Moral da história: Na vida por vezes vale a pena vergar-se uma vez, para que nunca mais necessites de o fazer.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009



Um dia, quando eu era caloiro na escola, vi um miúdo da minha turma a caminhar para casa depois da aula.
O nome dele era Kyle.
Parecia que estava a carregar os seus livros todos.
Eu pensei:
-'Porque é que leva para casa todos os livros numa sexta-feira?
Ele deve ser mesmo um marrão.
Como já tinha o meu fim-de-semana planeado (festas e um jogo de futebol com meus amigos no sábado a tarde) encolhi os ombros e segui o meu caminho.
Conforme ia caminhando, vi um grupo de miúdos a correr na direcção dele. Eles atropelaram-no, arrancando-lhe todos os livros dos braços e empurraram-no, de tal forma que ele caiu no chão.
Os seus óculos voaram, e eu vi-os aterrarem na relva a alguns metros de onde ele estava. Ele ergueu o rosto e eu vi uma terrível tristeza nos seus olhos.
O meu coração penalizou-se por ele. Então, corri até ele enquanto ele gatinhava à procura dos óculos, e pude ver lágrimas nos seus olhos.
Enquanto lhe entregava os óculos, eu disse:
-'Aqueles tipos são uns parvos. Eles deviam era arranjar uma vida própria'.
Ele olhou para mim e disse:
-Ei, obrigado!
Havia um grande sorriso na sua face. Era um daqueles sorrisos que realmente mostram gratidão. Eu ajudei-o a apanhar os livros, e perguntei-lhe onde morava.
Por coincidência ele morava perto da minha casa, então eu perguntei como é que nunca o tinha visto antes. Ele respondeu que antes frequentava uma escola particular.
Conversámos todo o caminho de volta para casa, e carreguei-lhe os livros.
Ele revelou-se um miúdo muito porreiro. Perguntei-lhe se queria jogar futebol no Sábado comigo e com os meus amigos, ele disse que sim.
Ficamos juntos todo o fim-de-semana e quanto mais eu conhecia Kyle, mais gostava dele. E os meus amigos pensavam da mesma forma.
Chegou a Segunda-Feira, e lá estava o Kyle com aquela quantidade imensa de livros outra vez. Parei-o e disse:
-'Diabos, pá, vais fazer o quê com os livros de novo?
Ele simplesmente riu e entregou-me metade dos livros.
Nos quatro anos seguintes Kyle e eu tornámo-nos melhores amigos.
Quando nos estávamos a formar começámos a pensar na faculdade. Kyle decidiu ir para Georgetown, e eu ia para a Duke.
Eu sabia que seríamos sempre amigos, que a distância nunca seria um problema. Ele seria médico, e eu ia tentar uma bolsa escolar na equipa de futebol.
Kyle era o orador oficial da nossa turma. Ele teve que preparar um discurso de formatura. Eu estava super contente por não ser eu a subir ao palanque e discursar.
No dia da Formatura eu vi Kyle. Ele estava óptimo. Ele estava mais encorpado e realmente tinha uma boa aparência, mesmo usando óculos. Ele saía com mais miúdas do que eu, e todas as raparigas o adoravam!
Às vezes eu até ficava com inveja. Hoje era um desses dias. Eu podia ver o quanto ele estava nervoso por causa do discurso. Então dei-lhe uma palmadinha nas costas e disse:
-Ei, rapaz, vais-te sair bem!
Ele olhou para mim com aquele olhar (aquele olhar de gratidão) e sorriu.
-Valeu, disse ele.
Quando ele subiu ao oratório, limpou a garganta e começou o discurso:
-'A Formatura é uma época para agradecermos aqueles que nos ajudaram durante estes anos duros. Aos pais, aos professores, aos irmãos, talvez até a um treinador. Mas principalmente aos amigos. Eu estou aqui para lhes dizer ser um amigo para alguém é o melhor que se pode dar.
Eu vou-lhes contar uma história.
Eu olhei para o meu amigo sem conseguir acreditar enquanto ele contava a história sobre o primeiro dia em que nos conhecemos.
Ele tinha planeado suicidar-se naquele fim-de-semana.
Contou a todos como tinha esvaziado o seu armário na escola, para que a mãe não tivesse que fazer isso depois de ele morrer, e estava a levar as suas coisas todas para casa. Ele olhou directamente no meus olhos e deu-me um pequeno sorriso.
-'Felizmente eu fui salvo. O meu amigo salvou-me de fazer algo inominável'.
Eu observava, com um nó na garganta, todos na plateia, enquanto aquele rapaz popular e bonito contava a todos sobre aquele seu momento de fraqueza. E vi a mãe e o pai dele a olharem para mim e a sorrir com aquela mesma gratidão.
Até aquele momento eu nunca me tinha apercebido da profundidade do sorriso que ele dirigiu naquele dia.
Nunca subestimes o poder das tuas acções. Com um pequeno gesto podes mudar a vida de uma pessoa. Para melhor ou para pior.
Deus coloca-nos a todos nas vidas uns dos outros para que tenhamos um impacto um sobre o outro de alguma forma.
Procura o bem nos outros.


Amigos são anjos que nos deixam em pé quando as nossas asas têm problemas e não se lembram de como voar.



quarta-feira, 14 de outubro de 2009

A minha mãe me ensinou...

Era uma forma, hoje condenada pelos educadores e psicólogos, mas funcionava.
Formou homens de têmpera, respeitadores, honestos e patriotas.

Viva o velho!

Minha mãe me ensinou a VALORIZAR O SORRISO...
'ME RESPONDE DE NOVO E EU TE ARREBENTO OS DENTES!'

Minha mãe me ensinou a RETIDÃO.
'EU TE AJEITO NEM QUE SEJA NA PANCADA!'

Minha mãe me ensinou a DAR VALOR AO TRABALHO DOS OUTROS...
'SE VOCÊ E SEU IRMÃO QUEREM SE MATAR, VÃO PRA FORA. ACABEI DE LIMPAR A CASA!'

Minha mãe me ensinou LÓGICA E HIERARQUIA...
'PORQUE EU DIGO QUE É ASSIM! PONTO FINAL! QUEM É QUE MANDA AQUI?'

Minha mãe me ensinou o que é MOTIVAÇÃO...
'CONTINUA CHORANDO QUE EU VOU TE DAR UMA RAZÃO VERDADEIRA PARA VC CHORAR!'

Minha mãe me ensinou a CONTRADIÇÃO...
'FECHA A BOCA E COME!'

Minha Mãe me ensinou sobre ANTECIPAÇÃO...
'ESPERA SÓ ATÉ SEU PAI CHEGAR EM CASA!'

Minha Mãe me ensinou sobre PACIÊNCIA...
'CALMA!... QUANDO CHEGARMOS EM CASA VOCÊ VAI VER SÓ...'

Minha Mãe me ensinou a ENFRENTAR OS DESAFIOS..
'OLHE PARA MIM! ME RESPONDA QUANDO EU TE FIZER UMA PERGUNTA!'

Minha Mãe me ensinou sobre RACIOCÍNIO LÓGICO...
'SE VOCÊ CAIR DESSA ÁRVORE VAI QUEBRAR O PESCOÇO E EU VOU TE DAR UMA SURRA!'

Minha Mãe me ensinou MEDICINA...
'PÁRA DE FICAR VESGO, MENINO! PODE BATER UM VENTO E VOCÊ VAI FICAR ASSIM PARA SEMPRE.'

Minha Mãe me ensinou sobre o REINO ANIMAL...
'SE VOCÊ NÃO COMER ESSAS VERDURAS, OS BICHOS DA SUA BARRIGA VÃO COMER VOCÊ!'

Minha Mãe me ensinou sobre SEXO...
'...E COMO VOCÊ ACHA QUE VOCÊ NASCEU?'

Minha Mãe me ensinou sobre GENÉTICA...
'VOCÊ É IGUALZINHO AO SEU PAI!'

Minha Mãe me ensinou sobre minhas RAÍZES...
'TÁ PENSANDO QUE NASCEU DE FAMÍLIA RICA É?'

Minha Mãe me ensinou sobre a SABEDORIA DE IDADE...
'QUANDO VOCÊ TIVER A MINHA IDADE, VOCÊ VAI ENTENDER.'

Minha Mãe me ensinou sobre JUSTIÇA..
'UM DIA VOCÊ TERÁ SEUS FILHOS, E EU ESPERO ELES FAÇAM PRÁ VOCÊ O MESMO QUE VOCÊ FAZ PRA MIM!
AÍ VOCÊ VAI VER O QUE É BOM!'

Minha mãe me ensinou RELIGIÃO...
'MELHOR REZAR PARA ESSA MANCHA SAIR DO TAPETE!'

Minha mãe me ensinou o BEIJO DE ESQUIMÓ...
'SE RABISCAR DE NOVO, EU ESFREGO SEU NARIZ NA PAREDE!'

Minha mãe me ensinou CONTORCIONISMO...
'OLHA SÓ ESSA ORELHA! QUE NOJO!'

Minha mãe me ensinou DETERMINAÇÃO...
'VAI FICAR AÍ SENTADO ATÉ COMER TODA COMIDA!'

Minha mãe me ensinou habilidades como VENTRÍLOQUO...
'NÃO RESMUNGUE! CALA ESSA BOCA E ME DIGA POR QUE É QUE VOCÊ FEZ ISSO?'

Minha mãe me ensinou a SER OBJETIVO...
'EU TE AJEITO NUMA PANCADA SÓ!'

Minha mãe me ensinou a ESCUTAR ...
'SE VOCÊ NÃO ABAIXAR O VOLUME, EU VOU AÍ E QUEBRO ESSE RÁDIO!'

Minha mãe me ensinou a TER GOSTO PELOS ESTUDOS..
'SE EU FOR AÍ E VOCÊ NÃO TIVER TERMINADO ESSA LIÇÃO, VOCÊ JÁ SABE!...'

Minha mãe me ajudou na COORDENAÇÃO MOTORA...
'JUNTA AGORA ESSES BRINQUEDOS!! PEGA UM POR UM!!'

Minha mãe me ensinou os NÚMEROS...
'VOU CONTAR ATÉ DEZ. SE ESSE VASO NÃO APARECER VOCÊ LEVA UMA SURRA!'

Brigadão Mãe !!! :D

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

"Um simples olhar vale mais que Mil Palavras..."

terça-feira, 15 de setembro de 2009

SÓ MESMO UMA MULHER PARA COMPREENDER A SAGA DA MULHER NUMA

CASA DE BANHO PÚBLICA...

MAS, (QUEM SABE...?) A PARTIR DE AGORA OS HOMENS DEIXEM DE SE QUESTIONAR DE UMA VEZ POR TODAS...



Por que é que as mulheres demoram tanto tempo quando vão à casa de banho...?

 

O grande segredo de todas as mulheres a respeito da casa de banho é que, quando eras pequenina, a tua mamã levava-te à casa de banho, ensinava-te a limpar o tampo da sanita com papel higiénico e depois punha tiras de papel cuidadosamente no perímetro da sanita...



Finalmente instruía-te: "Nunca, nunca te sentes numa casa de banho pública...!"

E, depois, ensinava-te a "posição" que consiste em balançar-te sobre a sanita numa postura de sentar-se sem que o teu corpo tenha contacto com o tampo.

"A Posição" é uma das primeiras lições de vida de uma menina, importante e necessária, que nos acompanha para o resto da vida. Mas ainda hoje, nos nossos anos de maioridade, "A Posição" é dolorosamente difícil de manter, sobretudo quando a tua bexiga está quase a rebentar...!



Quando tens de ir a uma casa de banho pública, encontras uma fila enorme de mulheres que até parece que o Brad Pitt está lá dentro... Por isso, resignas-te a esperar, sorrindo amavelmente para as outras mulheres que também cruzam as pernas e os braços discretamente na posição oficial de "tou aqui, tou-me a mijar!"...



Finalmente é a tua vez...! E chega a típica "mãe com a menina que não aguenta mais" ("a minha filhota já não aguenta mais, desculpe, vou passar à frente, que pena!"). Então verificas por baixo de cada cubículo para ver se não há pernas. Estão todos ocupados...



Finalmente, abre-se um e lanças-te lá para dentro, quase derrubando a pessoa que ainda está a sair...!



Entras e vês que a fechadura está estragada (está sempre...!); não importa... Penduras a mala no gancho que há na porta... QUAAAAAL? Nunca há gancho...!!!

Inspeccionas a zona, o chão está cheio de líquidos indefinidos e fétidos, e não te atreves a pousá-la lá, por isso penduras a mala no pescoço enquanto vês como balança debaixo de ti, sem contar que a alça te desarticula o pescoço porque a mala está cheia de coisinhas que foste metendo lá para dentro durante 5 meses seguidos e a maioria das quais não usas mas que tens no caso de...

Mas, voltando à porta... como não tinha fechadura, a única opção é segurá-la com uma mão, enquanto com a outra baixas as calças num instante e pões-te "na posição"...



AAAAHHHHHH... finalmente, que alívio... mas é aí que as tuas coxas começam a tremer... porque, nisto tudo, já estás suspensa no ar há dois minutos, com as pernas flexionadas, as cuecas a cortarem-te a circulação das coxas, um braço estendido a fazer força na porta e uma mala de 5 quilos a cortar-te o pescoço...!



Gostarias de te sentar mas não tiveste tempo para limpar a sanita nem a tapaste com papel; interiormente, achas que não iria acontecer nada mas a voz da tua mãe faz eco na tua cabeça "nunca te sentes numa sanita pública" e então ficas na "posição de aguiazinha", com as pernas a tremer... e por uma falha no cálculo de distâncias, um finííííssimo fio do jacto salpica-te e molha-te até às meias...!!!



Com sorte não molhas os sapatos... é que adoptar "a posição" requer uma grande concentração e perícia...



Para distanciar a tua mente dessa desgraça, procuras o rolo de papel higiénico mas nãooo hááááá!!! O suporte está vazio...!



Então rezas aos céus para que, entre os 5 quilos de bugigangas que tens na mala, pendurada ao pescoço, haja um miserável lenço de papel... mas para procurar na tua mala tens de soltar a porta... ???? Duvidas um momento, mas não tens outro remédio... E, quando soltas a porta, alguém a empurra, dá-te uma trolitada na cabeça que te deixa meio desorientada mas rapidamente tens de travá-la com um movimento rápido e brusco enquanto gritas

OCUPAAAAAADOOOOOOOOO!!!



E assim, toda a gente que está à espera ouve a tua mensagem e já podes soltar a porta sem medo, ninguém vai tentar abri-la de novo (nisso as mulheres têm muito respeito umas pelas outras).



Encontras o lenço de papel...!!! Está todo enrugado, tipo um rolinho mas não importa, fazes tudo para esticá-lo; finalmente consegues e limpas-te... Mas o lenço está tão velho e usado que já não absorve e molhas a mão toda; ou seja, valeu-te de muito o esforço de desenrugar o maldito lenço só com uma mão...



Ouves algures a voz de outra velha nas mesmas circunstâncias que tu "alguém tem um pedacinho de papel a mais...?" Parva...! Idiota...!

Sem contar com o galo da marrada da porta, o linchamento da alça da mala, o suor que te corre pela testa, a mão a escorrer, a lembrança da tua mãe que estaria envergonhadíssima se te visse assim... porque ela nunca tocou numa sanita pública, porque, francamente, tu não sabes que doenças podes apanhar ali, que até podes ficar grávida (lembram-se...???)... Estás exausta...!

Quando páras, já não sentes as pernas, arranjas-te rapidíssimo e puxas o autoclismo a fazer malabarismos com um pé, muito importante...!

Depois lá vais pró lavatório. Está tudo cheio de agua (ou xixi...? Lembras-te do lenço de papel...) e então não podes soltar a mala nem durante um segundo, pendura-la no teu ombro, não sabes como é que funciona a torneira com os sensores automáticos... Então, tocas até te sair um jactozito de água fresca e consegues sabão, lavas-te numa posição do corcunda de Notre-Dame para a mala não resvalar e ficar debaixo da água...



Nem sequer usas o secador, é uma porcaria inútil, pelo que no fim secas as mãos nas tuas calças - porque não vais gastar um lenço de papel para isso - e sais...



Nesse momento, vês o teu namorado ou marido, que entrou e saiu da casa de banho dos homens e ainda teve tempo para ler um livro de Jorge Luís Borges enquanto te esperava...



"Mas por que é que demoraste tanto...?" - pergunta-te o idiota.



"Havia uma fila enorme", limitas-te a dizer...



E é esta a razão pela qual as mulheres vão em grupo à casa de banho, por solidariedade: Uma segura-te na mala e no casaco, a outra na porta e a outra passa-te o lenço de papel debaixo da porta e assim é muito mais fácil e rápido, pois só tens de te concentrar em manter "A Posição" e a dignidade...



Obrigada a todas por me terem acompanhado alguma vez à casa de banho e servir de cabide ou de agarra-portas...!!!



...desgraçados dos homens que sempre perguntam

"Querida, por que motivo demoraste tanto tempo na casa de banho...?"

...IDIOTAS...!!!


segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Um Copo Basta!!

____________________
Será que basta !?  LOL